segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Demos a Volta na Volta da Volta!

Sábado começou com um dia tímido, com vergonha de aparecer. A claridade que transpassava as nuvens não estava com aquela vontade de acordar. Eram 06:00 hs e estava um pouco escuro para o horário. Mesmo assim a pedalada começou. Inicialmente uma pedalada solitária, visto o Mário não estar participando, e o Roberto eu encontraria alguns quilometros depois ( 16 para ser preciso ), segui pela futura linha verde, até encontrar a atual linha verde. Não é o trajeto mais feliz para um ciclista, pois a obra na linha verde acaba com o acostamento, e a disputa por espaço contra carros, ônibus e caminhões, é um tanto injusta.
A temperatura estava bem agradável, e a ausência do sol deixava o pedal muito gostoso. encontrei o Roberto próximo ao viaduto da Av.Brasília, e agora além do pedal, desenvolvíamos um bom bate-papo, pondo em dia assuntos acumulado por mais de 15 dias. Rapidamente estávamos no Umbará, onde apreciamos um lanchinho matinal. 
Pé na bike e fomos para a estrada, lembrei-me do Mário, que sempre cobra um pouquinho de lama na pedalada, e tinha o suficiente para mais uns cinco ou seis ciclistas. Pedalávamos como gente grande, pois a média era alta para o chão batido. Desta vez seguimos o roteiro traçado e entramos na estrada do Gerê. A paisagem é muito gostosa, passando por sítios, povoados, pequenas vilas. Desta vez não houve muitas paradas, paramos um pouco antes da Volkswagen, descansamos por uns dez minutos, e retomamos o trajeto. O asfalto da Volkswagen deu um descanso para as nádegas, um tanto sofridas, mas sapientes que o pior estava por vir ( os paralelepípedos da Colonia Murici ). Cruzamos a BR 376 e entramos no caminho da estrada da Malhada ( deve ser em alusão á uma vaca este nome ), com um asfalto com muitas curvas que dá um prazerzinho pedalar.
Um pouco adiante dobramos em direção a Colonia Murici. Alguns aclives acentuados, uma paisagem muito bonita com varias propriedades de cultivo de hortaliças, e o cansaço começou a aparecer. Paramos um pouco no final de uma subida, nos abastecemos com gel, uma barrinha de cereal para tentar amenizar a sensação de vazio no estômago. Retomamos o trecho e seguimos até a Col.Murici. Lá precisamos de uma nova parada, o Roberto começava a apresentar uns sinais mais visíveis de fadiga. Sentamos na escadaria da Igreja para esticar as pernas. Foi quando eu lembrei de um energético que eu tinha comprado, um tubinho com 50 ml sabor de capilé (segundo o Roberto, que possuía vários sabores, o vermelho, o azul, o amarelo e o verde ). Piadas a parte o resultado do energético foi mesmo muito acima do esperado. Cruzamos os paralelepípedos da Col.Murici com uma média de 30 km/h, as próstatas nem sentiram. O parada no Posto de sempre, foi abortada e seguimos em frente. No trevo da Av.Rui Barbosa, perdi o parceiro, pois ele seguiu pela Mal.Floriano, enquanto eu seguiria em frente passando pelo Jardim das Américas, Nossa Senhora da Luz, Erasto e Canaleta.
Cheguei em casa eram 12:30 hs, pois parei para tomar um bom caldo de cana. O número no ciclocomputador era frustrante, 99,91 km, não chegou em 100 km. Mas a sensação era ótima. Dever mais do que cumprido.

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