segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Onde foi que eu errei?

Sábado quando o relógio despertou, pela primeira vez na semana eu não tive vontade de dar com uma marreta no relógio, afinal estava acordando para uma pedalada que prometia, e cumpriu. 
Britanicamente, saímos as 06:00 hs, noite ainda. O frescor da madrugada animava os pedais, e a velocidade média era alta . Seguimos a canaleta pela Av.Paraná, depois João Gualberto, centro, Sete de Setembro, República Argentina, e antes das sete horas da manhã, já estávamos na João Bettega. A descida ajudou a aumentar a média, passamos pelo radar e acho que levamos uma multa ( pelo menos estava sorrindo para a foto ). Cruzamos o Contorno Sul,  e entramos na Av.das Araucárias, que logo após o terminal, abandonamos para encontrar o chão batido. Começa a parte divertida da pedalada. Logo já avistávamos a Represa do Passaúna, tomando conhecimento do seu real tamanho. Logo adiante após uma curva avistamos o dique que dá vazão ao excesso d´água ( uma miniatura da queda de Itaipú, pensei ). O caminho era muito bonito, só que no km 33,5, errei o caminho ( descobri que errei uns quilometros adiante, onde errei, descobri hoje ). Onde era para dobrar a direita, dobrei a esquerda, e... bem esta palavrinha que tu pensou.
O trecho não era menos bonito do que pensávamos, mas enfrentamos algumas subidas muito fortes. O tempo nos ajudava, pois as nuvens teimosamente nos ajudavam. Não víamos uma viva alma que pudesse nos informar se estávamos no caminho certo. Já pedalávamos pelo km 46 quando encontramos um dois de paus. Explico, perguntado para onde ia a estrada, recebemos a resposta de que só sabia chegar ali, não sabia para onde a estrada ia ( melhor do que a resposta do mineiro, que diria que para onde ela vai, ele não sabe, mas que vai fazer uma falta isso vai!). Seguimos, ali pelo km 53, um senhora informou que faltavam 3,5 km para chegar no asfalto da rua Mato Grosso, na Ferraria. Estávamos no caminho certo, só não sabíamos se os kms dela são de régua grande ou não. Mais um pouco de pedal e chegamos, no INÍCIO da Rua Mato Grosso, ou seja tinha muito pedal pela frente. Neste momento, 50% do grupo começou a sentir o cansaço ( estávamos em dois pedalantes ). Resolvemos que pararíamos no primeiro local plausível pela frente. Isto foi no km 62. Eram 9h 45min, ou seja, foram pedalados 62 km em uma média de 16,5 km/h.
Fizemos um pequeno lanche, eu comi dois queijos quente, e o Mário entravou uma luta medonha contra um "x-salada", fora o litro de coca-cola que acompanhou.
Pensando estarmos refeitos seguimos em frente. Reduzimos a pedalada até o Barigui, onde seríamos resgatados, visto o Mário estar com muita dor na perna direita. A subida da Eduardo Sprada foi feita em marcha lenta, poupando a musculatura. Depois seguimos pela marginal do Contorno e BR 277. Chegamos ao Barigui com 77 km pedalados, eram 11:00 hs. 15,4 km/h de média incluindo a parada. Bom pedal apesar de tudo. A paisagem compensou o esforço. Mas quero voltar lá para fazer o caminho originalmente traçado.

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