segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pedalada de Domingo - 04/02/11

Domingão tem pedalada. Vamos dar a Volta na Represa do Passaúna. Saída as 06:00 hs. Percurso amistoso, serão 71,62 km no total, com 439 metros de aclive acumulado. Somente três subidas categorizadas, mas no nível 5, que é o mais baixo. Pra variar, sairemos da esquina da Theodoro Makiolka com a Av.Paraná, com um tempo estimado em no máximo de 6 hs. de pedalada ( não quero perder o sorteio do bife ).
O link para o mapa, segue abaixo.

Volta do Passaúna

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Descendo!

Como a pedalada pela estrada da limeira não terminou, e os videos não ficaram muito bem, fiz um video das descidas, da BR 277 e da limeira. Apreciem com moderação...

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O Reboque

Existem vários tipos de reboques, mas basicamente podemos dividir em dois grupos: os de transporte de passageiros ( crianças ou animais de estimação ), e de carga ( aqui existem os mais variados tipos ).
Um reboque é um sonho de consumo de algum tempo, mas sempre relevado por não ter opções no mercado brasileiro. Há pouco tempo chegou no mercado, um reboque de passageiros, que não é minha necessidade agora. Pesquisando na internet é fácil achar vários modelos, e vários preços. Os preço variam entre 200 e 700 dólares, mais o frete e imposto de importação estamos falando de algo entre R$ 900,00 e R$ 3.000,00.
Analisando diversas opções, preferi o com um roda, e não o com duas. Menor arrasto inercial, e talvez uma maior facilidade para transpor obstáculos. Acho que o comportamento dele em estradas de chão batido será mais eficiente.
Encontrei uma boa opção na Inglaterra, seu peso 8 kgs, mas seu preço 400 libras o que sem imposto e frete, já passa de R$ 1.200,00. Opção rejeitada.
Em conversa com o Roberto, analisando vantagens e desvantagens, decidimos projetar e construir nosso reboque. Ideia em mente, lápis, papel e muita criatividade. Algumas diretrizes nos norteavam em nossas divagações: Peso, dimensão, facilidade me construir e claro, custo. O material de construção escolhido foi o alumínio, por suas características de leveza, resistência á oxidação e facilidade de trabalhar o material.
Outro grande desafio era o encaixe do reboque na bicicleta. As opções de encaixe disponíveis no mercado eram pesadas e super dimensionadas. Precisaríamos buscar uma alternativa. Aos poucos o projeto tomou sua forma definitiva, e modéstia a parte, pelo menos no papel ficou bonito.
Mais adiante vou mostrando os detalhes.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Volta da Volkswagen - Video

Este é o vídeo com algumas cenas da pedalada do último sábado, espero que gostem.

Alforjes x Reboque

O que é mais eficiente para acomodar a bagagem em uma cicloviagem, os tradicionais alforjes ou os poucos utilizados, no Brasil, alforjes?
Os alforjes são comumente vistos, e apreciados por muitos cicloturistas, existem vários modelos disponíveis no mercado. Poucas vezes eu utilizei, mas o ponto fraco deste sistema é concentrar o peso na bike. Em terrenos com muita lama, ou muita areia, acho que a tendência de afundar a roda é mais acentuada. A vantagem é de a bagagem estar mais a mão, e mais concentrada por assim dizer, na bike.
O reboque eu desconheço por completo o comportamento. É verdade que ele alivia o peso no pneu traseiro, e distribui o peso em seu próprio eixo. Conta contra, o fato de ele pesar bem mais do que os alforjes.
Eu e o Roberto estamos projetando um reboque, que deveremos construir para testar, vamos ver no que dá!

sábado, 22 de janeiro de 2011

Volta da Volkswagen - Como foi!

Saímos pontualmente ás 06:00 conforme combinado. Destino, linha verde com Wnston Churchil onde encontraríamos o Carlos, amigo do Roberto que iria participar desta pedalada. O Mário, foi quase que nem peru, desistiu na véspera,e o Carlos não apareceu. Deixamos aos dois uma honrosa menção de participação no post, pois pedal que é bom...
A pedalada fluiu muito bem, pedalávamos soltos, e o tempo ajudando, nublado e sem chuva, contrariando todos os sites de previsão. O trajeto surpreendeu pela beleza, pois pouco conhecíamos desta parte de São José dos Pinhais. Uma estrada boa, com poucos trechos esburacados, pouquíssimas subidas, e quando encontrávamos alguma, era uma lombinha, como dizemos no Rio Grande amado. Como ponto negativo, entre a saída de Umbará e a chegada na BR 376 em São José dos Pinhais, não encontramos locais para abastecimento de caramanholas, nem para abastecer o "panceps".
Depois da BR 376, Colônia Murici, velha conhecida, principalmente pelos longos trechos de paralelepípedos. A massagem nas nádegas, para não dizer na próstata não foi uma sensação muito agradável. Para piorar um pouco, o sol começou a dar o ar de sua graça, elevando subitamente a sensação térmica.
Chegamos em Curitiba entrando pelo Parque Náutico seguindo pela Av.Marechal Floriano. Sempre tento obedecer as leis de trânsito, mas é impossível evitar e andar pela canaleta do ônibus, é muito mais seguro do que tentar dividir o espaço com os automóveis nas movimentadas ruas de Curitiba. Depois da Marechal, subimos a Wenceslau Brás,e depois a República Argentina. Destino: Confeitaria Doce Pecado.
Refeitos após um bom banho, fomos realizar nosso Doce Pecado. O almoço foi mera prerrogativa para a sobremesa, a inenarrável Torta Alemã. Sempre tão saborosa, depois dos 85 km pedalados, imaginem o sabor alcançado. Como disse anteriormente, desta vez o pedal não terminou com um gosto amargo, definitivamente não! Valeu Roberto pela parceria, vamos combinar a próxima!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Preparativos, quantas dúvidas!!!

O roteiro já está definido, a data idem, os treinos estão rolando, só restam algumas questões, digamos, burocráticas. O que levar na bagagem, visto que cruzaremos regiões quentes e frias. Durante a pedalada, o corpo mantém-se aquecido, com pouca necessidade de roupas, mas e quando paramos? Quais serão as variações de temperatura. Com La Niña não se brinca.
Também passou a me preocupar a questão de resgate. No post que descreve a pedalada da estrada da Limeira, eu relatei a angustia que passamos, pois o Roberto precisou ser atendido. E se, durante a viagem alguém se acidentar, ou precisar de atendimento, onde buscar? Em quais localidades  poderei encontrar auxílio? Como contatar  alguém, e quem contatar?  O kit de primeiros socorros, vai ter de ser engordado, o basiquinho não é o suficiente.
Outra preocupação é o sinal de celular, existem alguns trechos em que o celular só serve para relógio, e são estes trechos que me preocupam. Para isso, comprar chips de outras operadoras, tentando manter sinal em maiores partes do trajeto é a melhor opção.
Fora toda a parte de manutenção das bikes, iluminação, sinalização...
É fácil listar tudo o que pode ser necessário, mas e o peso? Quanto peso em bagagem levaremos? Está certo que não precisaremos de barraca, o que já são 2 kgs a menos, mas as distâncias são longas e com muitos aclives. Chego a conclusão, que neste caso, a matemática, não é uma ciência exata!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Sabadão com Pedal

Já refeitos do susto, marcamos o pedal de sábado. Serão 91 km, saindo do Santa Cândida indo ao Umbará, passando pela Volkswagen, Colônia Muricy, e terminando na confeitaria Doce Pecado. Já que o pedal do último sábado terminou com um gosto amargo, este vai terminar docinho, docinho!
Mais informações no link abaixo:
Volta da Volkswagen

Estrada da Limeira

Sábado, amanheceu com um gostinho diferente, pois após as férias estaria me reencontrando com a bike, e o destino já anunciava o que vinha pela frente, a estrada da Limeira, que liga Morretes a Garuva. São 80 km de chão batido, com uma subida de 4,5 km muito íngreme. 
Eram 6h 10 min, quando saímos do pedágio  da BR 277, queríamos nos divertir descendo este trecho asfaltado, curtir o ventinho na cara, pois depois...
Sem incidente nenhum, entramos na estrada da Limeira, ás 07:30. E já estava quente. O pedal fluía tranquilo, assim como a conversa. Hitchcokinianamente, a subida começou a aparecer, e gradativamente nos mostrava sua força. Foram usadas diversas técnicas, entre as quais, olhar para o pneu de frente e repetir um cântico quase gregoriano com as palavras: Ela não esta aí! Ela não existe! Não funcionou, após 2 km, em uma curva, a quantidade de pedras soltas me fez descer da bicicleta, meus parceiros estavam uns 500 metros abaixo, escondidos pelas curvas bordeadas de bananeiras. Resolvi esperar para aglutinar o grupo, pois sempre acho mais seguro, e bem mais divertido. A demora foi quebrada pela passagem de um carro, que informou que eles estavam parados consertando um pneu.
Após a chegada deles e muitas risadas em cima do pneu furado, retomamos a subida, ou pelo menos tentamos. Suávamos mesmo sem fazer nada. O repelente acalmava os insetos, mas não cumpria sua função. A quantidade de pedra soltas deixadas pelas chuvas da semana anterior, acabavam com nossa pretensão de subir pedalando. Eram 09:30 quando ecoou o derradeiro grito: Acabou!!! Acabou!!! Chegamos ao final da subida, e agora era um descida mais longa do que foi a subida. Mas as condições da estrada eram terríveis, não conseguíamos desenvolver uma velocidade melhor, pois as pedras estavam soltas e por toda a pista. Testava mais nossa habilidade em conduzir, do que nossa resistência em pedalar. Continuamos enfrentando o calor, e com destino fixo, que era um bar que fica a beira de um rio. Estaria mais ou menos 15 km a nossa frente. O caminho apesar das pedras começou a melhorar, conseguíamos pedalar com mais constância. Um pouco antes de chegarmos ao rio, vejo o Roberto lutando contra sua sapatilha. A perda de um parafuso o prendeu a bike. Problema remediado, queriam para para um descanso, que eu rechacei. Queria chegar o quanto antes ao destino traçado, que era o rio. Faltava pouco mais de 1 km. Convencidos, partimos.para o rio. Decisão acertada, pois logo chegamos e já partimos para um delicioso banho no rio. Refrescados, realizamos um verdadeiro piquenique nas mesas a beira-rio. Saciados buscamos a melhor posição para descansar, pois sabiámos o que nos esperava.
Começamos a pedalar próximo as 13h 30 min, o sol estava muito quente. Após poucos quilometros o Roberto começou a sentir o cansaço. Não muito depois o golpe final, o Roberto começa a reclamar de dores no peito, o que nos deixa extremamente assustados. Estávamos exatamente no meio do caminho entre Morretes e Garuva. Não havia movimentação nenhuma de carros há mais de uma hora. Um motociclista que passava no local parou para ajudar. Ele prontamente foi atrás de algum carro para transportar o Roberto. Era possível ver a aflição estampada no rosto do Mário, e acredito que não era diferente comigo. Passado algum tempo chegou o carro que levou o Roberto para o Hospital de Morretes.
Começava aí uma dúvida para mim e para o Mário. Seguiríamos para Morretes enfrentando a serra que já minara as nossas forças, ou seguiríamos para Garuva, trajeto praticamente plano. Decidimos por Garuva, e dentro do possível tentaríamos uma carona para anteciparmos nossa chegada, visto que nossa preocupação com o estado do Roberto era sufocante. Olhamos o relógio, eram 15h 00. Partimos para Garuva. O silêncio era imperativo, não falávamos. De tempos em tempos trocávamos algumas palavras para saber como estávamos. Percorremos 20 km quando um caminhão apareceu, faltavam pouco mais de 15 km até Garuva. Carona solicita e prontamente atendida. Chegamos em Garuva e imediatamente começamos a telefonar em busca de notícias. Somente após conversar com a Lenice, companheira do Roberto, e´que ficamos mais tranquilos, pois ficamos sabendo que não passara de um susto e que ela estava indo buscá-lo. Pouco tempo depois ouço a voz do Roberto ao telefone, o que me deixa muito alegre. Terminava ali a aventura do dia, mas com um gosto amargo na boca.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

And the Oscar goes to...

Voltei!

Estive de férias, e quando falo férias, eu esqueço até mesmo o computador. Antes de sair de férias, realizamos um pedal que era para ser épico, e foi. Fatos inusitados, cômicos, ridículos, dramáticos, enfim poderíamos estar presentes em quase todas as secções de um jornal. Pelo menos da página policial nós escapamos.
Saímos, eu o Roberto Coelho e o Mário Valério ( los três amigos )
cedo pela BR 277 em direção ao litoral. Não andamos 1 km na 277 e tive meu primeiro pneu furado, para alegria do Roberto que não parava de rir. O Mário alcançou-me uma câmara, que foi rapidamente montada. Peguei a bicicleta dele e fui ao posto de gasolina que estava a 500 metros de distância para encher o pneu. Adivinhem, a câmara estava furada. Trocamos novamente, e com o pneu já cheio, seguimos em frente.Andamos mais uns 20 km e, mais um pneu furado, mais risadas do Roberto. As risadas do Roberto só não eram maiores que as risadas que eu e o Mário d´pavamos em virtude aos Dreads do cabelo do Roberto. Parecia o cabelo da Angelina Jolie em 60 segundos, mas com uma enorme diferença, a Angelina Jolie. Pneu consertado partimos em direção ao primeiro desafio, a estrada da Inhaia.
Após descer alguns quilômetros, entramos na Inhaia, desisti de chamar de estrada, pois acho melhor chamar de piranbeira. A inclinação é absurda e com muito cascalho e saibro. Começamos a descida ( queda ), e quando parei para ajustar o banco adivinhem, o pneu furou comigo parado. Sorte que o Roberto já tinha ido ao banheiro, senão ele se mijaria de rir. Quando desci da bicicleta e fiquei em pé, escorreguei no saibro e comprei um terreno na Inhaia. Ridículo. Bom pneu consertado, mais risadas, e seguimos o caminho. Já estava pensando em comprar mais umas câmaras em Morretes. Terminada a descida, o inimigo mudou de nome, o nome dele era calor. Saímos de Curitiba com14º e agora com certeza estava mais de 30 º. O câmbio da bicicleta do Roberto começou a apresentar alguns problemas, que somados ao calor, minaram a resistência dele. Resultado, primeira baixa o Roberto ficou em Morretes para voltar de ônibus. Certificados de que estava tudo bem com ele, eu e o Mário seguimos em frente, a Graciosa nos esperava.
Seguimos em direção a Porto de Cima, e eu já sentindo o gostinho do sorvete de gengibre. Chegamos rápido, e rápido foi o pedido pelo sorvete. Delícia. Devidamente refrescados, seguimos para a subida da Graciosa. O calor estava começando a fazer sua segunda vítima, o Mário começou a "pregar", e com muito esforço chegamos a base da Serra da Graciosa. Neste momento o Mário resolveu pedir para virem buscá-lo. Tudo dentro do combinado, não fosse um único problema, não tem sinal de celular. Restou portanto uma única opção. Descansar e seguir em frente.
Após devorarmos dois suculentos e enormes pastéis, acompanhados de muito líquido, seguimos em frente. Parecia que conseguiríamos pois o Mário vinha em um ritmo constante, mas o "Véio do Martelo" chegou e novamente pregou o Mário. Foram pouco mais de 1,5 km percorridos. Continuamos nosso caminho, pois não restava alternativa. Nesta altura o Mário mais empurrava a bike do que pedalava. Foi quando ele avistou, segundo suas palavras, um ônibus leito super luxo, ou seja, uma pickup D20. O Mário fez um singelo gesto, se jogando na frente do ônibus, digo pickup, que prontamente parou. Seguindo nossa filosofia de sempre estarmos juntos, também embarquei. O ônibus, digo pickup, nos levou até praticamente o portal, quando voltamos a pedalar, mas o Mário definitivamente estava fora do jogo. Chamamos o resgate e retornamos ao aconchego do nosso lar.
Foram 104 km percorridos, e muito suor derramado. Ficou um gostinho de quero mais, pois o objetivo final não foi alcançado. Neste ano venceremos este desafio.