quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O último dia!

Como já tinha dito antes, o último dia serviria mais como uma comemoração do que como um desafio. 122 km de asfalto, com uma imensa descida pela Rota do Sol, e depois tudo planinho. Se a natureza ajudar ainda vai ter o nordestão para empurrar.
E como não poderia ser comemorativo, se estarei chegando na casa dos meus pais? Já estou sentindo o gostinho daquele espaghetti caprichado ao molho, com o tempêro próprio do meu pai. É festa!
Para não quebrar tradições, segue o link:
Cambará do Sul x Xangri-lá

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

O Desafio!

Alguns anos atras, eu passei por esta estrada de carro, e sempre pensei em como seria pedalar por ela, afinal seriam 124 km de chão batido e um relevo extremamente acidentado.
Quando tracei a linha reta de Curitiba para Xangri-lá, um sorriso deve ter passado pelo meu rosto quando vi que a linha passava perto desta estrada. De todas as estapas, esta foi a mais fácil de planejar, ela estava planejada há muito tempo: São Joaquim à Cambará do Sul. Estaria entrando no Rio Grande do Sul por aquela que eu considera uma das regiões mais linda do Brasil, os Aparados da Serra. Quantas vezes ascampei por estas paragens, e me perdia no tempo adimirando seus incriveis paredões de pedra? Agora estaria encaixando um sonho dentro do outro. Delírio puro! 124 km de chão batido, cruzando o Rio Pelotas para chegar ao meu estado natal.
Apesar de toda esta estupefação tomando conta do meu cérebro, sabia também que não era uma tarefa muito fácil, visto a distância ser longa em se tratando de chão batido, e não ter nenhuma estrutura de apoio ao longo do caminho. A primeira e única cidade antes de Cambará do Sul, é a querida São José dos Ausentes, mas para chegar até ela já se vão 70 km. Depois entre São José dos Ausentes e Cambará do Sul há a localidade de Ouro Verde.
Este dia também marca o encontro com a família, já que em Cambará poderei rever alguns parentes.
Roubando a idéia do Tour de France, este é o último dia relamente desafiador da viagem, já que reservei para o dia seguinte um itinerário extremamente leve, sem maiores desafios em compração aos dias anteriores.
Interessante que enquanto escrevo estes textos vou sentindo as emoções como se estivesse realizando a viagem. Tive a nítida impressão de sentir o abraço dos amigos e parentes em Cambará do Sul. Se já estou sentindo isto ao escrever, imagino ao realizar.
Pra variar, segue o link do mapa:
São Joaquim x Cambará do Sul

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Parecia tão Fácil!

Quando estrava traçando a rota mentalmente, eu imaginava que em um determinado dia, eu deveria diminuir a distância, para ser o dia do relax, já que ninguém é de ferro. Chegou este dia, de Urubici a São Joaquim, são míseros 62 km. Metade do trajeto do dia anterior.O que eu não esperava, é que de cara, eu teria uma subida igual a do dia anterior, seria 12,5 km de subida com a mesma inclinação do dia anterior, e para completar, lá no meio do caminho mais 6,5 km de subida também com a mesma inclinação. Curto e grosso, que ne coice de porco. Pelo menos será em asfalto, o que torna a tarefa mais amena, afinal é o dia de descanso!
Segue abaixo link para o mapa:
Urubici x São Joaquim

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Acabou a moleza!

Quando eu comecei a delinear a rota desta viagem, eu sabia que em determinado momento teria de enfrentar o relevo acidentado que delimita a fronteira entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. Eu poderia ter simplesmente desviado a serra e terminado esta viagem passando mais próximo do litoral, mas parafraseando nosso Hino Nacional, verás que um filho teu não foge à luta!
Próximo destino Urubici! Sairia dos confortáveis 300 m  de altitude de Rio do Sul, para chegar aos quase 1.000 m de Urubici. Infelizmente  também não teria muita escolha para traçar o caminho, visto a distância entre as cidades não permitir muitas alternativas, então lá vamos nós pela BR 486 até o cume da serra, onde poderia aproveitar um pouco mais o relevo para traçar uma rota alternativa, fugindo do asfalto. Caminho traçado e lá estão desafiadores 127,2 km com uma subidinha de 10 km dce extensão bem no meio, e ainda para completar uma inclinaçãozinha de 10%.. Lá vem pedreira.
Segue abaixo o link para o mapa:
Rio do Sul x Urubici

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Contar com o ovo no cu da galinha!

O terceiro dia pintava como o mais fácil a ser programado, de Doutor Pedrinho à Rio do Sul. Pois esta foi a última parte do percurso que eu consegui planejar. A quantidade de alternativas eram muitas, mas nenhuma me satisfazia. Eu queria ao máximo evitar os asfalto, e como disse anteriormente as BRs. Na quinta ou sexta tentativa de estabelecer a rota, lembrei-me do Circuito do Vale Europeu, que passava por Doutor Pedrinho. Pronto a saída de Doutor Pedrinho em direção a Rio do Sul estava definida, o problema era que este caminho ainda me levaria para Ascurra, o que acarretaria em chegar a Rio do Sul pela BR 470, hipótese que eu refutava ao máximo. Não gosto desta estrada, pois é extremamente perigosa para carros, imaginem para ciclistas. Voltei aos mapas. Acompanhando com muita atenção o roteiro do Circuito do Vale Europeu, pude vislumbrar uma pequena estrada que partia em direção a José Boiteux, uma tipica cidade do interior de Santa Catarina da qual eu nunca tinha ouvido falar. Analisando com muito carinho, notei que esta estrada poderia me levar até Presidente Getúlio, o que me animou bastante, pois de Presidente Getúlio até Rio do Sul, a quilometragem na BR 470 cairia drasticamente.
Mas ainda queria mais, passei mais dois dias procurando alternativas que mudassem meu caminho de Presidente Getúlio até Rio do Sul. Bingo! Achei uma estradinha de chão batido, que ligaria presidente Getulio até Rio do Sul, evitando por completo a BR 470. A altimetria não é das mais amigáveis, mas o caminho ficou em apenas 90 km, o que ameniza esta questão. Como nem tudo é perfeito, terei problemas de anastecimento, pois não há nada entre Doutor Pedrinho e Presidente Getúlio. São 65 km de estrada em que dependerei do que carregar comigo. Bom, este é o significado de desafio, não é?
Abaixo o link para o mapa:
Doutor Pedrinho x Rio do Sul

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sabadão tá chegando!!!

Sabadão taí, e não vou dizer que a cobra vai fumar, porque é politicamente incorreto. Aliás este politicamente incorreto já acabou até com música infantil. Mas como a cobra não vai fuma, vai pedir água! O pedal vai ser muito forte, a chuva que está caindo esta semana só está piorando as condições da estrada.
A troca de e-mails e telefonemas entre os participantes começou a perder o teom de humor que tinha antes para conversas de estratégas, de apoio, de como fazer. Interessante que é um desafio mais psicológico do que qualquer outra coisa. Está certo que os 13,5 km de subida da Graciosa ( para quem não conhece é uma serra forte e de paralelepípedo, sem acostamento e muito musgo ) são de assustar, mas todos já subiram a Serra da Dona Francisca, e pelo menos dois já pedalaram distâncias bem maiores. É o peso do nome. SUBIR a Graciosa, vale mais do que pesa!

Batendo a cachuleta!

A segunda cidade já estava definida quando comecei a traçar o roteiro, seria Doutor Pedrinho-SC. Como ela faz parte do Circuito Vale Europeu, o nome dela não poderia ser excluído desta viagem. O caminho para Doutor Pedrinho era óbvio, saindo de São Bento do Sul em direção a Rio Negrinho pela BR 280, logo após Rio Negrinho acessaria a SC 422 em direção a Bom Sucesso, onde entraria na BR 477 em direção a Doutor Pedrinho. O início eu até concordei, mas depois estava fácil demais, óbvio demais, eu quero chão! Olhando os mapas fornecidos por satélites, achei uma estrada que liga lugar nenhum com Doutor Pedrinho, totalmente de chão batido, ou seja, o sonho de consumo, e para melhorar diminuiria ainda o percurso, deixando o percurso com apenas 85 km. Tracei o caminho verificando com cuidado a existencia da estrada, e verifiquei a altimetria. Os primeiros 45 km seriam alternados entre descidas e subidas, e os últimos 40 km seriam praticamente de descidas. Saindo cedo de São Bento do Sul, ainda poderia aproveitar a tarde para passear em Doutor Pedrinho.
O link para o mapa está abaixo:
São Bento do Sul x Doutor Pedrinho

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Aí que a porca torce o rabo!

Parece que estou ouvindo minha mãe dizendo isso. Não é uma tarefa nada fácil. A distância a ser percorrida tem de ser feita em um dia, além de considerar a distância, tem que ser considerada a altimetria, e para completar, tem que considerar o destino seguinte, caso contrário podemos ter um dia com um trajeto excessivamente longo, e o outro extremamente curto.
Analisei calmamente o mapa, e decidi que meu primeiro destino seria a cidade de São Bento do Sul. Possui uma ótima estrutura e já é uma velha conhecida minha, tanto a negócios como pedalando. O trajeto inicial na saída de Curitiba não tem como não ser pea BR 376, esta parte do trajeto já foi pedalado inúmeras vezes o que me deixa um pouco mais confortável. Saio da BR em direção a Tijucas do Sul ainda no Paraná. Já pedalei por esta estrada participando de uma prova de resistência, e não gostei muito, pois não possui acostamento. Sigo por ela até a localidade de Canoinhas, quando entro em uma estrada de chão batido rumo a Campo Alegre-SC. Aqui começa o desconhecido, serão 35 km que estarei tendo contato pela primeira vez, até chegar na SC 301, velha conhecida que me levará a São Bento do Sul-SC.
Ao chegar em São Bento do Sul, terei percorrido 125,7 km, a altimetria não deverá ser uma grande inimiga, visto meu destino ser 150 metros mais baixo do que o ponto de partida. O asfalto ainda será dominante neste dia, presente em praticamente 100 km do percurso.
Abaixo o link para ver o mapa do trajeto.
Curitiba x São Bento do Sul

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Último pedal do ano!

Para encerrar com chave de ouro, apesar das reclamações do Roberto, vamos descer o Anhaia e subir a Graciosa. Serão 136 km com uma altimetria muito interessante.
É um velho desafio, que já lancei no início do ano, e ninguém topou, quero ver agora.
Volta da Graciosa - MTB
Para o Roberto tem a opção de fazer a volta ao contrário e nos encontrar para um sorvete de Gengibre no Banana da Terra.

Por qual caminho eu vou?

Passaram-se os dias, e uma dúvida martelava em minha cabeça. Eu sabia que sairia de Curitiba e que chegaria em Xangri-lá, mas por qual caminho? Para quem me conhece sabe que o óbvio não me agrada, portanto a BR 101 foi imediatamente descartada. Por questões de segurança a BR 116 segui o mesmo caminho que a BR 101. Aparentemente não sobraram muitas opções, aparentemente.
Se você fosse viajar de Curitiba para Xangri-lá, quais seriam suas escolhas? Avião? Carro? Ônibus? Evidente que a bicicleta não estaria nos seus planos, é óbvio. Parti da premissa de analisar o veículo escolhido, a bicicleta! Por favor não analisem o ciclista pois Freud e Jung iriam dançar uma polca. O diferencial da bicicleta é que o caminho não é necessariamente trafegável por um carro, portanto eu deveria abrir a mente para caminhos não convencionais. Pronto, agora o difícil era escolher entre tantas alternativas.
Para ter uma viagem mais prazeirosa, do ponto de vista do cicloturista, utilizaria o máximo possível as estradas de chão batido, e evitaria ao máximo as estradas que atendessem pela alcunha de BR. Também era necessária  a análise da infraestrutura oferecida no caminho, pois eu tinha a intenção de dormir em hóteis ou pousadas para não precisar carregar uma barraca. Tracei uma linha reta ligando Curitiba à Xangri-lá, que resultou em 492 km. Esta seria a trajetória básica, escolheria as cidades pelo caminho e definiria os caminhos entre elas. Fácil, fácil...

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O que eu faço?

Sábado, em uma roda de amigos, foi questionado o que eu faço quando pedalo sozinho por um período muito longo, afinal é muito tempo para pensar, e assuntos não faltam. Politica, trabalho, religião, problemas, soluções, enfim a gama de assuntos é interminável. Eu respondi com uma pergunta, o que você faz quando está realizando seu hobby preferido? A função do hobby não é a distração, uma maneira de estar em contato com seu interior, em isolar um pouco o cérebro do tumulto cotidiano? Quando eu pedalo eu procuro não pensar, eu procuro viver a pedalada. Acho que deve ser assim com as outras pessoas, ou não? Eu também gosto de pintar quadros, e quando estou pintando um quadro, eu me sinto dentro dele, não consigo pensar no meu trabalho e pintar um quadro, nem o contrário! Imagino alguém jogando xadrez e pensando em como vai ser sua declaração do IR, adivinhem, ele vai perder o jogo! Li em um artigo, em que diziam que a quantidade de informações que uma pessoa recebia em uma ano, no século XVII, corresponde à um jornal dominical. Isto mostra a sobrecarga que muitas vezes impomos ao nosso cérebro, é torturante. Um cidadão comete uma loucura em uma provincia no interior da Mongólia, e antes de baixar a poeira, o mundo já está sabendo. Acho que um dos vários motivos que me levam a pedalar é este, eu deixo meu cérebro em stand by. A propósito, a nova ortografia brasileira fale ara expressões de língua estrangeira inseridas no texto em português? Então devo escrever, standby, stand-by ou stand by? É muita informação!

Como foi o treino?

Foi muito bom! Saímos um pouco mais tarde que o esperado, 06:30 ( teve festa na escolinha dos meus filhos ). Saímos pedalando em um bom ritmo ( 20 km/h ), com a temperatura amena e a falta de sol ajudando muito. A conversa fluia solta, tão solta que erramos o caminho, o que aumentou um pouquinho o percurso final, ficou em 78,3 km. O tempo estimado de 5 horas foi implodido, terminamos com 3h 54m, o que manteve uma média de 20,07 km/h. Para o próximo sábado, o bicho vai pegar.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Sou, mas quem não é?

Não sou só eu o louco a pensar nessa viagem. Já tenho um parceiro para esta loucura. Meu grande amigo Roberto Coelho ( Bob Rabbit para os íntimos ) assumiu sua loucura e vai junto. Dizem que uma andorinha só não faz verão, duas pelo menos cagam em dobro. Bem vindo Roberto, tua companhia será uma benção nesta viagem. Vem comigo!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Destino : Xangri-lá!

Desde que cheguei em Curitiba em 2002, fui envolvido pela bicicleta. Não que antes eu não tivesse contato com a bicicleta, mas a solidão, e a vontade de conhecer esta cidade fez dela uma companheira ideal para meu momento. Passeios pela cidade, visitando parques, ruas, lugares pelos quais eu não passava no meu itinerário casa x traalho x casa. Passar para o cicloturismo foi um passo rápido, conheci o Américo, que organizava passeios pelo interior do estado e em Santa Catarina, foi juntar a fome com a vontade de comer. Mas a distância pedalada começou a ser pouca, eu queria mais ( é, isto é quase como uma droga, com a diferença de ser muito saudável ). Apareceram as provas de Audax, eram 200, 300 km. E eu fui experimentar,e "foi bom demais da conta". Os passeios pasaram a ter três digitos, eram passeios de 120, 150 km. O que mais faltava? Viajando em meus pensamentos, eu cheguei a conclusão: uma viagem. Ótimo defini o que faltava, agora o que me angustiava era o destino.
Em uma viagem a Porto Alegre, enquanto visitava meus pais aproveitei para ver algumas fotos da minha infância. Era uma fase da minha vida, em que o momento mais aguardado eram nossas férias, quando passaríamos três meses na praia de Xangri-lá, onde minha família possui uma residência. Eram três meses de liberdade, de pés descalços, de brincadeiras, de bicicleta, enfim era tudo de bom. Absorto naquelas imagens, praticamente consegui sentir a brisa ( dá-le nordestão ) da praia e o cheiro do mar! O destino estava decidido: Xangri-lá!

Treino no sabadão!!!

Chegando o fim de semana, e vamos partir para um treininho leve, serão 76,5 km com uma altimetria bem amigável, só 330 m de aclive acumulado.
Volta da Renault
A princípio iremos eu e o Mário ( alguém se atreve a perguntar? ). Saíremos bem cedinho ( 06:00 hs ), com uma previsão de 5 horas de pedal.
Na segunda eu conto como foi.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Retorno

Voltei a este blog. Meu filho não chama mais a bicicleta de peta, mas está pedalando muito. Minha filha que já chegou grandinha, também esta pedalando. Olhando para os dois quase me sinto realizado, mas sinto que falta algo.
Sempre foi dito que para uma pessoa sentir-se realizada era necessário ter filhos, plantar uma árvore e escrever um livro. Não sei quem plantou esta informação, mas devo dizer que não concordo. Primeiro, ter filhos é bem diferente de criá-los, segundo plantar uma árvore é muito fácil, vamos tratar de evitar sua derrubada, terceiro, escrever um livro porquê? faça um blog. Atualizando o ditado, temos: Criar um filho, salvar uma árvore e escrever em um blog. É muito pouco. os dois primeiros itens eu já fiz, o terceiro estou fazendo, e não me sinto nem perto da realização. Vamos reconsiderar estas premissas, não quantitativamente, pois eu quero é qualidade. Então teremos:
Criar um filho feliz, salvar uma árvore em risco, escrever um blog incentivador e realizar no mínimo uma viagem de bicicleta.
Agora sim, além de estarmos qualitativamente melhorando as opções, incluímos um desafio de cair os butiá do bolso.
Se meus filhos serão felizes, eu estou lutando para isso, a árvore já foi salva, e mais que uma, o blog você está lendo, e a viagem, bom a viagem começa agora, é o motivo deste blog, dividir toda a emoção de sonhar, planejar e executar este sonho que vem crescendo ano após ano, e que agora está maduro o suficiente para deixar de ser um sonho e ser real.
Começa hoje, dia 09 de dezembro a nossa viagem. Vem comigo!