terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Eu me movo, logo, estou vivo!

Sempre achei interessante o famoso diálogo:
- Ele está morto?
- Não! Está se mexendo!
Muito comum em filmes B, mas uma sábia realidade. Não existe vida sem movimento. Seja qual for o movimento, ele é sinal de vida. Os exemplos são vários, desde uma clássica poça de água, que parada, tende a sumir, ao quadro cujo tema é natureza morta, pois está inerte para o artista, ao motor que ao não se movimentas, dizemos que "está morto"!
Quando pensei nesta cicloviagem, eu sempre pensei na homenagem á vida que estaria fazendo, movendo-me, lentamente para os padrões atuais, mas, na velocidade certa para o momento.  Mais do que simplesmente um movimento, uma interação com a natureza, com a vida. Em uma conversa com um fornecedor da empresa em que trabalho, ele comentou que havia feito uma aventura, foi de carro até o Chuí. A primeira coisa que perguntei foi a sensação de cruzar o Taim, com sua fauna e flora características. A resposta eu não posso classificar de outra maneira, foi broxante: - Plano, sem muitos atrativos, cruzei o mais rápido possível, a 100 km/h.
Lembrei-me imediatamente das palavras de um ciclista aposentado, Jean Stablewski, que depois de aposentado, não levava água quando saia para pedalar : “Tive muita pressa no meu tempo de profissional: agora eu paro em qualquer bar da estrada para conversar com as pessoas”.
Então será assim, quase como as lições de física na 8ª série, Movimento Pedalíneo Uniformente Variado. E, para mostrar que esta cicloviagem tem vida, ela mesmo está em movimento. A primeira parte dela, entre Curitiba e São bento do Sul, mudou. Sempre atento ás diretrizes iniciais, tracei um caminho que passa longe da BR 376, utilizando basicamente estradas de chão batido. É verdade que o trajeto aumentou um pouquinho, passando para 137 km, mas crescer é movimento, certo? Abaixo o link para o novo traçado.

Making Dreams - Part 1 

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