terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Por qual caminho eu vou?

Passaram-se os dias, e uma dúvida martelava em minha cabeça. Eu sabia que sairia de Curitiba e que chegaria em Xangri-lá, mas por qual caminho? Para quem me conhece sabe que o óbvio não me agrada, portanto a BR 101 foi imediatamente descartada. Por questões de segurança a BR 116 segui o mesmo caminho que a BR 101. Aparentemente não sobraram muitas opções, aparentemente.
Se você fosse viajar de Curitiba para Xangri-lá, quais seriam suas escolhas? Avião? Carro? Ônibus? Evidente que a bicicleta não estaria nos seus planos, é óbvio. Parti da premissa de analisar o veículo escolhido, a bicicleta! Por favor não analisem o ciclista pois Freud e Jung iriam dançar uma polca. O diferencial da bicicleta é que o caminho não é necessariamente trafegável por um carro, portanto eu deveria abrir a mente para caminhos não convencionais. Pronto, agora o difícil era escolher entre tantas alternativas.
Para ter uma viagem mais prazeirosa, do ponto de vista do cicloturista, utilizaria o máximo possível as estradas de chão batido, e evitaria ao máximo as estradas que atendessem pela alcunha de BR. Também era necessária  a análise da infraestrutura oferecida no caminho, pois eu tinha a intenção de dormir em hóteis ou pousadas para não precisar carregar uma barraca. Tracei uma linha reta ligando Curitiba à Xangri-lá, que resultou em 492 km. Esta seria a trajetória básica, escolheria as cidades pelo caminho e definiria os caminhos entre elas. Fácil, fácil...

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